Diástese: Saúde da mulher

O QUE É DIÁSTASE ABDOMINAL?

A diástase abdominal nada mais é do que o afastamento patológico dos músculos retos abdominais. Estes músculos em estão unidos por uma estrutura chamada linha alba.

Durante a gravidez ou em quaisquer alterações extremas do seu peso corporal, tem a possibilidade de obter uma diástase. Esta região pode crescer, esticar e não retornar para o seu estado natural, podendo levar a fraqueza abdominal, afastamento parcial ou total, ou até mesmo ruptura da linha alba.

Além da gestação, outros fatores que podem contribuir para desenvolver uma diástase abdominal, como as alterações de peso ou famoso “efeito sanfona”,  idade e fator genético.

Seus sintomas estão associados a, barriga com aparência de grávida, barriga estufada, barriga pochete, escape de xixi, dores na lombar. Deve-se atentar que, ao executar exercícios físicos inadequados pode gerar uma PIA (Pressão Intra-abdominal). A pressão intra-abdominal faz com que projete a barriga para frente, aumentando ainda mais a sua diástase.  O mesmo também serve para a fraqueza do assoalho pélvico, pois ao realizar agachamentos acaba gerando alguns escapes de xixi ou flatos vaginais.

 

 

 

COMO PREVENIR A DIÁSTASE?

A melhor forma de prevenir ou minimizar o agravamento da diástase durante a gestação é fortalecer as musculaturas do core, que é um conjunto de músculos que inclui os glúteos, estabilizadores de coluna, transverso do abdômen e oblíquos do abdômen. Vale ressaltar que os exercícios realizados para gestantes são adaptados.  No pós-parto, recomendamos que aos 45 dias já pode ser realizados a intervenção para o tratamento da diástase, é claro, que se durante o parto não tiver existido nenhum tipo de complicação, como por exemplo, pré-eclâmpsia, ou hemorragia. Nestes casos recomendamos a liberação médica.

 

COMO DIAGNOSTICAR?

Um profissional especializado em diástase abdominal é de suma importância para que uma avaliação seja bem realizada. Nela identificaremos a largura profundidade, comprimento, fraqueza abdominal e fraqueza do assoalho pélvico. E a segunda forma é através do exame de USG (ultrassom), pois nela iremos conseguir identificar quando ao toque não conseguimos ter uma clareza melhor.

 

COMO TRATAR?

O tratamento é realizado através de exercícios respiratórios, no qual irá fortalecer o CORE que são os músculos do abdômen, assoalho pélvico, dorsal e glúteo. Ou cirúrgico, porém só utilizamos a cirurgia quando a diástase tem cerca de 6cm em diante, menos que isso utilizamos recursos fisioterapêuticos.

 

CONSIDERAÇÕES

É de suma importância se atentar ao tratamento correto, verificar se realmente consta uma diástase para traçar uma melhor conduta. Lembre-se que, a diástase  ela pode ser fisiológica ou patológica e a partir daí sua é que começará o seu tratamento.

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